sábado, 31 de dezembro de 2011

Desejo a todos um lindo ano que se inicia....Que 2012 seja um ano realmente espetacular em nossas vidas...





Um grande beijo

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Azeite Provençal


Continuando sobre azeites, já que a noite de ano novo não chega (é nela que vou fazer meu rizoto e talvez alguma coisa com aspargos).

Hoje vou postar a receita de um azeite aromatizado muito gostoso e fácil, fácil de fazer.











Azeite Provençal


Esse azeite é tradicionalmente consumido na região da Provence na França e combina muito bem com queijos, pães e legumes. As ervas podem variar conforme o gosto de quem prepara .

Tipo de Culinária: França

Categoria: Molhos
Subcategorias: Especiais
Rendimento: 1 porção

Ingredientes
quanto baste de alecrim seco(s) 

quanto baste de tomilho seco(s) 
quanto baste de manjerona seca(s) 
quanto baste de casca de laranja


Modo de preparo

Coloque as ervas e a casca de laranja em um vidro esterilizado.
Aqueça um pouco de azeite de oliva em fogo baixo, o suficiente para encher o vidro. Não deixe ferver.
Coloque o azeite quente no vidro e tampe com uma rolha.
Duração aproximada de 3 meses.

Esta receita foi retirada de: 




E então, não é fácil de preparar?  Ainda dá tempo de fazê-lo para a ceia de ano novo, acho que ficará uma delícia com legumes assados.


Beijos aromatizados

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

AZEITES AROMATIZADOS

E continuando a falar sobre azeites, muitas receitas pedem azeites de diferentes tipos.
Algumas receitas (como a da massa negra que postei aqui) pedem azeite de alho, outras pedem azeite trufado, outras azeite com pimenta...
Então vou colocar um texto que fala um pouquinho sobre aromatização de azeites e o modo de preparo de dois tipos de azeite aromatizado.

Então, vamos lá!


O perfume do óleo

Criar azeites aromatizados não é algo recente. O preparo é simples e os resultados agradáveis ao paladar e olfato


Por João Calderón


Luna Garcia



É no verão que a vaidade descobre seu auge. As pessoas buscam melhorar sua aparência, cuidando da beleza. Estes hábitos acompanham a humanidade desde tempos remotos. No Egito antigo, por exemplo, tanto por razões estéticas como espirituais, os cosméticos eram muito utilizados. Muitos deles elaborados a partir do azeite de oliva que, quando misturado com leite, grãos de incenso, cera e bagas de cipreste, elaborava-se um creme antirrugas, por exemplo, ou era ainda aromatizado com diferentes especiarias para preparar um perfume. Os gregos herdaram também este costume, com objetivos muito mais estéticos, empregando também as técnicas de aromatização para a alimentação, com diferentes pigmentos e ervas para dar um toque especial ao óleo.
Assim como outrora, atualmente os azeites aromatizados tornam-se cada vez mais procurados, utilizados para temperar saladas, em pré-preparos de alguns assados, em marinadas, ou para perfumar um prato. Hoje existem muitas receitas, diferentes maneiras de preparálos e, principalmente, uma vasta gama de produtos que podem ser utilizados como aromatizantes.
As receitas devem sempre ser elaboradas com azeites de excelente qualidade, óleos de oliva extravirgem. Em algumas, são feitas infusões para extrair o aroma das especiarias, harmonizando seu sabor com o óleo. No entanto, deve-se evitar o aquecimento do azeite para o melhor aproveitamento de suas substâncias benéficas à saúde. Deixá-los curtindo, como os gregos faziam, exige mais tempo, porém traz resultado mais interessante.

Recipiente 
Para elaborar o azeite aromatizado, deve-se primeiro ter alguns cuidados para esterilizar o recipiente que o receberá. Então, ferve-se água para higienizá- lo. Deixe-o na fervura por cerca de três minutos, junto com a tampa. Depois, mais cerca de três minutos emborcado. Por fim, deixe escorrer e só utilize quando seco.


Armazenagem 
Para armazená-lo, deve-se ter o menor contato possível do oxigênio e os ingredientes completamente submersos no azeite, a fim de conservá-los melhor, como uma espécie de confit. Por serem menos estáveis que um azeite comum, é interessante etiquetá-los com sua respectiva data de fabricação e mantê-los refrigerados por cerca de um mês, dependendo do aromatizante utilizado.


Aromatização 
A aromatização é simples, basta se aprofundar na vasta gama de ingredientes e escolher o que melhor harmoniza com seu prato e seu paladar, unindo-o a um bom azeite de oliva extravirgem, e deixando-o curtir.

Para aqueles que preferem não ter trabalho, existem bons produtos no mercado, como os azeites aromatizados da marca Borges, elaborados em colaboração com Ferran Adrià, um dos cozinheiros mais inovadores e vanguardistas do momento. São óleos elaborados sem adição de qualquer essência ou conservantes, de excelente qualidade, mas sem o glamour de ter sido elaborado por você. Outra boa marca é a Savitar, de produtos derivados do Tartufo Bianco D'Alba (trufas brancas), com um ótimo azeite aromatizado.
Graças à vaidade dos egípcios e à consequente tradição dos gregos, chegamos a este óleo, ou melhor, óleos, já que existe uma imensidão de alternativas para aromatizar o azeite. Escolha seus ingredientes, desde os mais peculiares ou mais comuns, como um maço de manjericões, e dê um perfume especial aos seus pratos.

Azeite aromatizado com pimentas (para carnes) 
Elaboração: uma colher de sopa de pimentas (preta, branca, verde e rosa) para 750 ml de azeite de oliva extravirgem.


Azeite aromatizado com trufas brancas (para massas e peixes na brasa) 
Elaboração: ½ trufa branca para 750 ml de azeite de oliva extravirgem.



Beijos saborosos.

Azeites

O mais legal de escrever em um blog é que não vemos a hora de publicar um novo post. O post de ontem fez sucesso, com muitas visitas....e isso me deixou extremamente feliz. 
Por isso resolvi postar também sobre assuntos interessantes do mundo da culinária, temas que eu acho importantes para quem quer se aventurar nesse mundo.
Não que eu seja uma expert no assunto (bem que eu queria!), mas acho que escrever sobre estes temas no blog vai ser um grande aprendizado para mim também.

Então vamos ao primeiro tema


AZEITES


TIPOS DE AZEITE
O  A Z E I T E
Entre o século VII e III A.C. o óleo de oliva começou a ser investigado pelos filósofos, médicos e historiadores da época devido a suas propriedades benéficas para o ser humano.
Sabe-se ainda que há mais de 6 mil anos, o óleo era usado pelos povos da mesopotâmia como um protetor do frio, quando estes untavam seus corpos com ele.
A longevidade relacionada à utilização do óleo de oliva não existe por acaso. A ciência sempre teve um especial interesse por este óleo justamente pela sua marcante presença na história. Durante anos de estudos e investigações, ela acabou comprovando os seus efeitos (principalmente nos estudos realizados na década de 50) na prevenção do câncer de fígado e em outras doenças como, por exemplo, as cardíacas.
Hoje em dia, no mundo inteiro, a produção de azeite alcança os 2 milhões de toneladas, o que representa 4% da produção mundial de óleos vegetais, e 2,5% da produção mundial de óleos comestíveis e gorduras. Seus maiores produtores são: Espanha, Itália, Grécia, Tunísia e Turquia.
Existem diversos tipos de óleos de oliva espalhados pelo mundo. Cada qual, conforme a região de origem possui uma personalidade identificada pelo seu aroma e sabor. Somente dentro da Itália, inúmeras são as regiões produtoras, isto demonstra a diversidade e a presença marcante do óleo de oliva no mundo todo.
A Z E I T E  E X T R A – V I R G E M
Após uma única prensagem a frio da azeitona, obtém-se o azeite extra-virgem. Por esse motivo, ele é o mais puro e sua acidez é de no máximo 1% (os melhores estão entre 0,4 e 0,5%). Após a prensagem, ele é apenas filtrado, conservando um sabor acentuado. Seu consumo é recomendado cru, em saladas, queijos, pães ou em receitas que não necessitem ir ao fogo.
A Z E I T E  V I R G E M
É extraído na segunda ou terceira prensagem da azeitona. Sua acidez pode ser de até 2% e o seu sabor é menos acentuado em relação ao extra-virgem e um pouco mais adocicado. É indicado para os processos de cocção no fogo.
A Z E I T E  R E F I N A D O
Adquirido em outras prensagens ou com azeitonas que não obedeçam necessariamente às mesmas exigências dos azeites extra-virgem e virgem, esse tipo passa por processos de descoloração, desodorização e neutralização. É mais utilizado em frituras.
A Z E I T E  P U R O
É uma mistura entre os azeites refinado e virgem. Como são menos concentrados, o sabor é suave e o seu preço muito menor do que os demais.
Todos os óleos vegetais prensados a frio, incluindo o azeite de oliva extra-virgem, possuem a imensa vantagem para a nossa saúde, de não terem sido extraídos às custas da aplicação de alta temperatura, alta pressão e solventes químicos. Alta temperatura e pressão provocam a oxidação da delicada estrutura química dos óleos vegetais o que faz com que percam as suas qualidades nutricionais.
Legal, né? E eu que sempre cozinhei com azeite extra-virgem....preciso comprar urgentemente um azeite virgem para minha cozinha.....
Beijinhos saborosos.

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Massa negra com salmonetti

Essa receita foi retirada do livro de culinária Nigella Express, que ganhei de natal do marido ano passado.



Este livro é muito legal, pois em cada receita ela traz um pequeno texto de suas observações pessoais. Muitas pessoas não gostam da maneira como Nigella Lawson cozinha, mas eu, particularmente, adoro!

Esta receita está programada a um ano, foi na semana entre natal e ano novo de 2010 que eu encontrei a massa negra e só agora a reproduzi.


Então vamos à receita:

Ingredientes

2 colheres (sopa) de azeite de alho (como eu não tinha este azeite coloquei 3 dentes de alho na receita)
2 cebolas pérola, em fatias finas
250 a 300 g de salmonete
250 ml de vinho rosé (eu optei por não colocar)
1/2 colher (chá) de sal Maldon ou 1/4 de colher (chá) de sal comum
pimenta-do-reino a gosto (eu moí a pimenta na hora)
2 tomates cortados em cubinhos, sem sementes (eu coloquei 4 tomates e retirei também as cascas)
2 colheres (sopa) de alcaparras (eu coloquei somente 1 por causa do sal)
1 colher (sopa) de manteiga (não coloquei a manteiga porque não tinha uma de boa qualidade)
250 g de tagliolini fresco, negro (feito com tinta de lula) (eu usei massa seca)
folhas de manjericão

Modo de preparo

1-Leve à fervura uma panela com água para cozinhar a massa.
2-Aqueça o azeite numa frigideira e cozinhe as cebolas por 1 minuto antes de juntar os filés de peixe, com o lado da pele para baixo.
3-Vire os filés depois de 1 ou 2 minuto. Junte o vinho e tempere com sal e pimenta-do-reino. (Eu  refoguei o alho e a cebola com um pouco de sal e pimenta-do-reino, depois acrescentei um pouquinho de água para cozinhar o filé de salmão)
4-Assim que os filés estiverem cozidos, o que deve levar mais 1 minuto, tire da frigideira e embrulhe em papel alumínio para mantê-los aquecidos.
5-Deixe a mistura ferver por cerca de 3 minutos. Junte o tomate, as alcaparras e a manteiga, mexa bem ainda no fogo.
6-Cozinhe a massa (de acordo com a especificação da embalagem) e escorra. Junte à frigideira com o molho e mexa gentilmente, para cobri-la com o molho.
7-Desfie o peixe em lascas, deixando um pouco da pele vermelha, e com cuidado misture à massa com o manjericão. Reserve algumas folhas de manjericão para decorar o prato quando você servir.

Rende 2 porções como prato principal, 4 como entrada.





Posso dizer que não ficou TÃO bonito como o do livro, mas ficou simplesmente delicioso...Pai e filha aprovaram e eu fiquei feliz da vida!

Beijos saborosos!

A partir de hoje posto coisas sobre culinária....receitas, fotos, dicas de livros e programas que eu adoro.
Tentarei realizar uma receita diferente a cada jantar que eu fizer em casa (ou comer na casa de alguém) e colocarei aqui a receita e fotos dos pratos prontos.....Será mais ou menos como aquele filme Julia e Julie.

Então, minha primeira dica é este filme....




Julie & Julia – 365 Dias, 524 Receitas, 1 Cozinha Apertada, 1 livro, 1 filme e várias histórias



A protagonista do livro Julie & Julia - que após viver anos sem perspectivas profissionais, prestes a completar 30 anos, e passando por mais uma crise existencial, decidiu se desafiar: fazer todas as receitas do livro Master of Art of French Cooking, de Julia Child, em um ano, e ainda relatar tudo em um blog, que virou livro, que virou filme. Foram 365 dias, 524 receitas e muitas histórias.
Julie & Julia


Julie & Julia




Ao relatar suas aventuras na cozinha de seu apartamento, Julie mistura a insegurança entre as panelas com as frustrações no trabalho, entre amigos, a família e o marido. A última postagem de Julie em seu blog foi em 2004 quando Julia Child faleceu, dois dias antes de completar 92 anos.

Então vamos começar.

Um grande beijo cheio de sabores.

A cozinha de Cláudia Campos e Fábio Ferreira   © 2008. Template Recipes by Emporium Digital

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