quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Azeites

O mais legal de escrever em um blog é que não vemos a hora de publicar um novo post. O post de ontem fez sucesso, com muitas visitas....e isso me deixou extremamente feliz. 
Por isso resolvi postar também sobre assuntos interessantes do mundo da culinária, temas que eu acho importantes para quem quer se aventurar nesse mundo.
Não que eu seja uma expert no assunto (bem que eu queria!), mas acho que escrever sobre estes temas no blog vai ser um grande aprendizado para mim também.

Então vamos ao primeiro tema


AZEITES


TIPOS DE AZEITE
O  A Z E I T E
Entre o século VII e III A.C. o óleo de oliva começou a ser investigado pelos filósofos, médicos e historiadores da época devido a suas propriedades benéficas para o ser humano.
Sabe-se ainda que há mais de 6 mil anos, o óleo era usado pelos povos da mesopotâmia como um protetor do frio, quando estes untavam seus corpos com ele.
A longevidade relacionada à utilização do óleo de oliva não existe por acaso. A ciência sempre teve um especial interesse por este óleo justamente pela sua marcante presença na história. Durante anos de estudos e investigações, ela acabou comprovando os seus efeitos (principalmente nos estudos realizados na década de 50) na prevenção do câncer de fígado e em outras doenças como, por exemplo, as cardíacas.
Hoje em dia, no mundo inteiro, a produção de azeite alcança os 2 milhões de toneladas, o que representa 4% da produção mundial de óleos vegetais, e 2,5% da produção mundial de óleos comestíveis e gorduras. Seus maiores produtores são: Espanha, Itália, Grécia, Tunísia e Turquia.
Existem diversos tipos de óleos de oliva espalhados pelo mundo. Cada qual, conforme a região de origem possui uma personalidade identificada pelo seu aroma e sabor. Somente dentro da Itália, inúmeras são as regiões produtoras, isto demonstra a diversidade e a presença marcante do óleo de oliva no mundo todo.
A Z E I T E  E X T R A – V I R G E M
Após uma única prensagem a frio da azeitona, obtém-se o azeite extra-virgem. Por esse motivo, ele é o mais puro e sua acidez é de no máximo 1% (os melhores estão entre 0,4 e 0,5%). Após a prensagem, ele é apenas filtrado, conservando um sabor acentuado. Seu consumo é recomendado cru, em saladas, queijos, pães ou em receitas que não necessitem ir ao fogo.
A Z E I T E  V I R G E M
É extraído na segunda ou terceira prensagem da azeitona. Sua acidez pode ser de até 2% e o seu sabor é menos acentuado em relação ao extra-virgem e um pouco mais adocicado. É indicado para os processos de cocção no fogo.
A Z E I T E  R E F I N A D O
Adquirido em outras prensagens ou com azeitonas que não obedeçam necessariamente às mesmas exigências dos azeites extra-virgem e virgem, esse tipo passa por processos de descoloração, desodorização e neutralização. É mais utilizado em frituras.
A Z E I T E  P U R O
É uma mistura entre os azeites refinado e virgem. Como são menos concentrados, o sabor é suave e o seu preço muito menor do que os demais.
Todos os óleos vegetais prensados a frio, incluindo o azeite de oliva extra-virgem, possuem a imensa vantagem para a nossa saúde, de não terem sido extraídos às custas da aplicação de alta temperatura, alta pressão e solventes químicos. Alta temperatura e pressão provocam a oxidação da delicada estrutura química dos óleos vegetais o que faz com que percam as suas qualidades nutricionais.
Legal, né? E eu que sempre cozinhei com azeite extra-virgem....preciso comprar urgentemente um azeite virgem para minha cozinha.....
Beijinhos saborosos.

0 comentários:

A cozinha de Cláudia Campos e Fábio Ferreira   © 2008. Template Recipes by Emporium Digital

TOP